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Generalidades
A Campanha do Quilo constitui uma das atividades mais nobres realizadas pelos espíritas. Existem notícias de tal atividade desde os primórdios da segunda metade do século passado, o que significou uma verdadeira revolução e mudanças de costumes, já que o centro espírita era tradicionalmente fechado em si mesmo, e as ações externas, além de restritas, sofriam um julgamento equivocado do público em geral.
Com uma certa timidez, algumas Casas Espíritas, naquela época, realizavam visitas a enfermos com aplicação do passe de magnetismo humano-espiritual e, como os resultados fossem auspiciosos, houve um encorajamento dos espíritas para a vivência dos ensinos do Cristo, corroborados por Allan Kardec: A fé sem obras é morta; fora da caridade não há salvação!
Hoje inúmeras Casas realizam a Campanha com regularidade, aos sábados ou domingos, exatamente pela facilidade de arregimentar tarefeiros ou voluntários tanto como pela possibilidade de encontrar os moradores em seus respectivos lares.
Essa é das tarefas primeiras a se recomendar ao iniciante espírita! Tão logo o freqüentador se identifique com a Casa e alcance relativo padrão de harmonia interior, desde que manifeste desejo e se disponha a atender as normas explicitadas, estará apto a participar de tão sublimada atividade espiritualizante. Não se exige desse tarefeiro profundos conhecimentos doutrinários e evangélicos, nem tampouco atestado de bons antecedentes morais, até porque a maioria de nós está à semelhança do filho pródigo, isto é, o Senhor da Vida nos dignifica com oportunidades de reparação dos nossos equívocos pretéritos e construção de um futuro mais feliz. O hoje é então a oportunidade inadiável!
A Campanha do Quilo atende, em simultâneo, duas missões características do Centro Espírita: a de OFICINA, pelo trabalho assistencial propriamente dito; a de TEMPLO, pela dilatação dos limites físicos da instituição, irradiando-a até os lares visitados.
Como Oficina: vários trabalhadores deixam a comodidade dos seus lares, o prazer do divertimento nos clubes ou dos passeios nas granjas, para carregarem, nas mãos, sacolas ou fardos, deslocando-se para aqui ou acolá, muitas das vezes em árduas caminhadas, enfrentando situações inesperadas e de perigo; para recolherem de corações generosos a barra de sabão, o quilo de feijão, o pacote de arroz, o macarrão, a moeda, etc., até um pedaço de pão.
O tarefeiro da campanha do quilo, retorna alegre e descontraído, sabendo que os produtos arrecadados serão cuidadosa e criteriosamente guardados na despensa, por ele ou outros tarefeiros. As sacolas, análogas às cestas básicas conceituadas popularmente, conterão o indispensável para atender as mínimas necessidades de famílias carentes, previamente cadastradas, e que vivem em estado de exclusão social.
Ele se rejubila por ser um instrumento dos Céus para auxiliar os desprovidos do conforto material. Lembra-se ele da afirmação carinhosa do meigo Rabi da Galiléia:
“Vinde benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era forasteiro e me hospedastes; estava nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; preso e fostes ver-me. Então perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? ou com sede e te demos de beber? E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? ou nu e te vestimos? E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar? Em verdade vos afirmo que sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mateus, 25 de 35 a 40).
Como Templo: a partir do momento em que uma ou mais equipes se distribuem para várias regiões da cidade, configura-se aí algo à semelhança de um Centro Espírita ambulante: levam-se a cada lar visitado as vibrações imanentes e características da própria Casa Espírita. É o odor de Jesus a espalhar-se, e nem um propósito outro que o desejo de servir toca a alma do tarefeiro. Ele está impregnado do sentimento de solidariedade e será instrumento para outros também praticarem a solidariedade! A alegria cristã a vestir sua alma estancará, ainda que momentaneamente, emoções controversas de muitos que receberem o seu cumprimento cordial. Uma Casa Espírita que se irradia e se dinamiza; é um templo vivo, penetrando a intimidade dos lares onde um coração servidor bate e se apresenta!
Aspectos Morais
Essa tarefa tão meritória do ponto de vista espiritual enseja conquistas morais de alta relevância, nem sempre registradas pela nossa percepção vulgar. Alguns sensos são desenvolvidos no tarefeiro em causa, principalmente os da humildade, da solidariedade, do respeito e da benevolência.
Este servidor do Bem é também agente de transformação de muitas criaturas conclamadas a doar, aguardando estas somente uma oportunidade, um aviso, um empurrão para darem novos rumos a sua trajetória existencial, sendo preciso, pois, ao companheiro levar as marcas do Cristo para o interior de cada lar visitado.
Aquele cujo coração irá ser sensibilizado, quando da visita da Campanha do Quilo, internaliza no seu imo o embrião de futuras aquisições, todas nascentes do gesto da caridade induzida! Poderão despertar nele o desejo do gesto futuro de caridade espontânea; da reflexão quanto a sua relação com o semelhante; da busca de novos roteiros para dar nova motivação e alegria a sua vida; da revisão da própria conduta no meio familiar, buscando o verdadeiro significado da existência terrestre.
Aspectos  Espirituais
Tão importante quanto ofertar o mantimento ao corpo físico do irmão que sofre é levar uma parcela de luz a tantos lares que jazem em trevas profundas, onde muitos são ricos de moedas, mas pobres de paz. Esse é um quadro muito comum aqui na Terra. A paisagem exterior, retratando beleza e conforto, nem sempre reflete os sentimentos íntimos das criaturas albergadas nas moradias terrestres. É comum, mesmo diante da abastança, depararmos com lares tristes e almas angustiadas, depauperadas vivendo dramas e padecimentos morais inimagináveis ao observador comum. Acresce-se a isso a dissonância entre os seus membros e situações de maior ou menor gravidade no campo das doenças obsessivas.
São incontáveis os lares do mundo, vergastados por dor invisível que os recursos terapêuticos da medicina tradicional não consegue debelar. São dores agudas despontando de dramas morais com causa no pensamento infeliz, na palavra insensata e na atitude cruel do ontem.
O tarefeiro da Campanha do Quilo nem sempre é sabedor da sua missão ao contato com esses infelizes ocultos.
Recolher doações nesses domicílios será mero pretexto. A espiritualidade pretende muito mais, e uma multidão de espíritos engrossa a caravana; prepara o ambiente psíquico; cuida da assepsia da trilha por onde se deslocam os servidores do bem e amortece as vibrações contraditórias dos lares a serem visitados!
Ademais, em virtude das emissões vibratórias sublimadas pelo Amor Fraterno de que se reveste o tarefeiro, enquanto é atendido, no mundo material, pelo irmão doador que oferta mantimentos que alimentam corpos desafortunados, muitos irmãos, no mundo espiritual, são resgatados de cada lar visitado, quase sempre em profundo desequilíbrio; outros, que atentos, em todo o trajeto, reconhecendo a sinceridade dos sentimentos e a nobreza da conduta do tarefeiro, pautada pela humildade, compreensão, fraternidade e bondade, abrem seus corações e confiantes na ajuda do plano superior, alimentados de propósitos regeneradores e construtivos, são levados por caravanas do plano invisível, para se tratarem nas inúmeras Casas de Jesus.
O Senhor da Vida protege todos os seus filhos, e é da lei ninguém ficar à margem do progresso. Mencionamos no início deste trabalho que a Campanha do Quilo assume o aspecto de uma Casa Espírita ambulante, isto é, o Centro Espírita vai para as ruas penetrando a intimidade dos lares.
Cada tarefeiro torna-se um médium dos céus e por ele transitam recursos, na forma de auxílio que sofre ou não registro. É da lei também que todas as criaturas se movimentem em regime de liberdade. O Senhor da Vida não impõe a transformação de ninguém.


O Movimento Espírita de Belo Jardim, já nos últimos preparativos para a comemoração do Cinqüentenário da Doutrina Espírita no município onde realizará á Terceira Feira do Livro Espírita durante os dias 3, 4, 5 e 6 novembro. O evento tem como objetivo principal divulgar o Cristianismo e a Doutrina Espírita. Um acervo de 1000 livros com 650 títulos entre romances, biografias, livros infantis, infanto-juvenis, científicos, filosófico-doutrinários, psicológicos estará a venda. A feira será a partir das 08h até o meio dia, na Avenida Siqueira Campos. Na programação constarão ainda apresentações culturais.

DAMY ALVES

O Movimento Espirita de Belo Jardim convida todos para participarem da 3ª Feira do Livro Espirita que acontecera´ entre os dias 03 a 06 de Novembro de 2011 no Largo da Av. Siqueira Campos, Centro.
Fotos e Comentarios da 2ª Feira em 2010, Confira

O movimento Espírita de Belo Jardim agradece a todos que participaram e prestigiaram a 2ª FEIRA DO LIVRO ESPÍRITA (centenas de livros vendidos ).
 Apresentações culturais: Se apresetaram NIDES  MOURA,GEOVANE,ORFEÃO DE CORDAS NIVALDO JATOBÁ e enserrando com chave de ouro ( na foto) MOZZAR VIEIRA, DOBINHA E CLAÚDIO ZEBACIO.


 Fonte: jardim do agreste.

           O Livro dos Espíritos (Le Livre des Esprits) é o primeiro livro sobre a doutrina espírita publicado pelo educador francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, em 18 de abril de 1857, sob o pseudônimo Allan Kardec. 
É uma obra básica do espiritismo, e foi lançado por Kardec após seus estudos sobre os fenômenos que, segundo muitos pesquisadores da época, possuíam origem mediúnica, e estavam difundidos por toda a Europa durante o século XIX.
Apresenta-se na forma de perguntas e respostas, totalizando 1.019 tópicos. Foi o primeiro de uma série de cinco livros editados pelo pedagogo sobre o mesmo tema.
As médiuns que serviram a esse trabalho foram inicialmente Caroline e Julie Boudin (respectivamente, 16 e 14 anos à época), às quais mais tarde se juntou Celine Japhet (18 anos à época) no processo de revisão do livro. Após o primeiro esboço, o método das perguntas e respostas foi submetido a comparação com as comunicações obtidas por outros médiuns franceses, totalizando em "mais de dez", nas palavras de Kardec, o número de médiuns cujos textos psicografados contribuíram para a estruturação de O Livro dos Espíritos, publicado em 18 de Abril de 1857, no Palais Royal, na capital francesa, contendo 550 itens. Só a partir da segunda edição, lançada em 16 de março de 1860, com ampla revisão de Kardec mediante o contato com grupos espíritas de cerca de 15 países da Europa e das Américas, aparecem as atuais 1019 perguntas e respostas.

Galeria D'Orleans, local da Livraria Dentu e do lançamento de O Livro dos Espíritos, no dia 18 de abril de 1857.

CONTEÚDO
A obra se divide em quatro "livros", como comumente se dividiam as obras filosóficas à época, que tratam respectivamente:
    * Das causas primárias - abordando as noção de divindade, Criação e elementos fundamentais do Universo.
    * Do mundo dos Espíritos - analisando a noção de Espírito e toda a série de imperativos que se ligam a esse conceito, a finalidade de sua existência, seu potencial de auto-aperfeiçoamento, sua pré e sua pós-existência e ainda as relações que estabelece com a matéria.
    * Das leis morais - trabalhando com o conceito de Leis de ordem Moral a que estaria submetida toda a Criação, quais sejam as leis de: adoração, trabalho, reprodução, conservação, destruição, sociedade, progresso, igualdade, liberdade e justiça, amor e caridade.
    * Das esperanças e consolações - concluindo com ponderações acerca do futuro do homem, seu estado após a morte, as alegrias e obstáculos que encontra no além-túmulo.

INTOLERÂNCIA E REAÇÃO

Em setembro de 1861 o Sr. Lachâtre encomenda, de Barcelona, 300 volumes de obras espíritas, dentre as quais o Livro dos Espíritos. Ao chegarem, os livros são apreendidos pelo bispo local, num episódio que ficou conhecido como Auto-de-fé de Barcelona. A sentença foi executada a 9 de outubro, data que marca a intolerância religiosa, reagindo contra a divulgação da Doutrina Espírita.
A 1 de maio de 1864 a Igreja Romana coloca a obra no Index - o catálogo das obras cuja leitura é vedada aos seus fiéis.

 
Imagens: Google
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

DESCRIÇÃO-AQUI.